Dicas de Geografia
Estados Brasileiros
C E A R Á
C E A R Á
GEOGRAFIA – Área:
148.920,53 km2. Relevo: planalto, planícies e várzeas (leste e oeste). Ponto
mais elevado: pico Serra Branca, na serra do Olho d Água (1.154 m). Rios
principais: Jaguaribe, Salgado, Conceição, Acaraú, Pacoti, Piranji. Vegetação:
caatinga em quase todo o território, vegetação de restinga e salinas em
estreita faixa litorânea. Clima: tropical. Municípios mais
populosos: Fortaleza (2.452.185), Caucaia (325.441), Juazeiro do Norte
(249.939), Maracanaú (209.057), Sobral (188.233), Crato (121.428), Itapipoca
(116.065), Maranguape (113.561), Iguatu (96.495), Quixadá (80.804) e Crateús (72.812)
- 2010. Hora
local: a mesma. Habitante: cearense.
POPULAÇÃO – 8.452.381 (2010). Densidade: 56,75 hab./km2 (2010). Cresc. dem.: 1,7% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 76,5% (2004). Domicílios: 2.133.385 (2005); carência habitacional: 451.221 (2006). Acesso à água: 74,0% (2005); acesso à rede de esgoto: 52,3% (2005). IDH: 0,723 (2009).
SAÚDE – Mortalidade infantil: 27,6 por mil nascimentos (2009). Médicos: 8,7 por 10 mil hab. (2005). Estabelecimentos de saúde: 4.038 (2009). Leitos hospitalares.: 535,1 por habitante (2009).
EDUCAÇÃO – Ensino pré-escolar: 256.578 matrículas (73,61% na rede pública). Ensino fundamental: 1.550.930 matrículas (84,68% na rede pública). Ensino médio: 416.922 matrículas (88,93% na rede pública) - dados de 2009. Ensino superior: 94.140 matrículas (53,0% na rede pública - 2004). Analfabetismo: 18,6% (2009); analfabetismo funcional: 36,4% (2004).
GOVERNO – Governador: Cid Gomes (PSB). Senadores: 3. Dep. federais: 22. Dep. estaduais: 46. Eleitores: 5.361.581 (4,3% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: Palácio Iracema - Centro Administrativo Bárbara de Alencar, Avenida Washington Soares, 707, Água Fria, Fortaleza. Tel. (85) 277-5200. Site do governo: www.ceara.gov.br.
ECONOMIA – Participação no PIB nacional: 1,9% (2004). Composição do PIB: agropec.: 5,4%; ind.: 37,9%; serv.: 56,7% (2004). PIB per capita: R$ 7.686 (2009). Export. (US$ 930,4 milhões): calçados de couro, fibras e sintéticos (20,3%), crustáceos (camarões e lagostas - 17,6%); fios, tecidos e confecções de algodão (16,9%), castanhas de caju (14,7%), couros e peles (13,1%), frutas, sucos e mel (5,4%). Import. (US$ 588,8 milhões): geradores (29,1%), trigo (16,7%), combustíveis (12,3%), fios e tecidos de algodão e sintéticos (10,8%), máquinas e equipamentos (5,6%), siderúrgicos (5,4%). - 2005. Agências bancárias: 400 (2010). Depósitos em cadernetas de poupança: R$ 7.756,3 milhões (2010).
ENERGIA ELÉTRICA – Geração: 1.705 GWh; consumo: 6.241 GWh (2004).
TELECOMUNICAÇÕES – Telefonia fixa: 920,4 mil linhas (maio/2006); celulares: 2,7 milhões (abril/2006).
CAPITAL – Fortaleza. Habitante: fortalezense. Pop.: 2.452.185 (2010). Automóveis no estado: 782.445 (2010). Jornais diários: 3 (2006). Prefeito: Luizianne de Oliveira Lins (PT). Nº de vereadores: 29 (2012). Data de fundação: 13/04/1726. Distância de Brasília: 2.482 km. Site da prefeitura: www.fortaleza.ce.gov.br.
POPULAÇÃO – 8.452.381 (2010). Densidade: 56,75 hab./km2 (2010). Cresc. dem.: 1,7% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 76,5% (2004). Domicílios: 2.133.385 (2005); carência habitacional: 451.221 (2006). Acesso à água: 74,0% (2005); acesso à rede de esgoto: 52,3% (2005). IDH: 0,723 (2009).
SAÚDE – Mortalidade infantil: 27,6 por mil nascimentos (2009). Médicos: 8,7 por 10 mil hab. (2005). Estabelecimentos de saúde: 4.038 (2009). Leitos hospitalares.: 535,1 por habitante (2009).
EDUCAÇÃO – Ensino pré-escolar: 256.578 matrículas (73,61% na rede pública). Ensino fundamental: 1.550.930 matrículas (84,68% na rede pública). Ensino médio: 416.922 matrículas (88,93% na rede pública) - dados de 2009. Ensino superior: 94.140 matrículas (53,0% na rede pública - 2004). Analfabetismo: 18,6% (2009); analfabetismo funcional: 36,4% (2004).
GOVERNO – Governador: Cid Gomes (PSB). Senadores: 3. Dep. federais: 22. Dep. estaduais: 46. Eleitores: 5.361.581 (4,3% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: Palácio Iracema - Centro Administrativo Bárbara de Alencar, Avenida Washington Soares, 707, Água Fria, Fortaleza. Tel. (85) 277-5200. Site do governo: www.ceara.gov.br.
ECONOMIA – Participação no PIB nacional: 1,9% (2004). Composição do PIB: agropec.: 5,4%; ind.: 37,9%; serv.: 56,7% (2004). PIB per capita: R$ 7.686 (2009). Export. (US$ 930,4 milhões): calçados de couro, fibras e sintéticos (20,3%), crustáceos (camarões e lagostas - 17,6%); fios, tecidos e confecções de algodão (16,9%), castanhas de caju (14,7%), couros e peles (13,1%), frutas, sucos e mel (5,4%). Import. (US$ 588,8 milhões): geradores (29,1%), trigo (16,7%), combustíveis (12,3%), fios e tecidos de algodão e sintéticos (10,8%), máquinas e equipamentos (5,6%), siderúrgicos (5,4%). - 2005. Agências bancárias: 400 (2010). Depósitos em cadernetas de poupança: R$ 7.756,3 milhões (2010).
ENERGIA ELÉTRICA – Geração: 1.705 GWh; consumo: 6.241 GWh (2004).
TELECOMUNICAÇÕES – Telefonia fixa: 920,4 mil linhas (maio/2006); celulares: 2,7 milhões (abril/2006).
CAPITAL – Fortaleza. Habitante: fortalezense. Pop.: 2.452.185 (2010). Automóveis no estado: 782.445 (2010). Jornais diários: 3 (2006). Prefeito: Luizianne de Oliveira Lins (PT). Nº de vereadores: 29 (2012). Data de fundação: 13/04/1726. Distância de Brasília: 2.482 km. Site da prefeitura: www.fortaleza.ce.gov.br.
TURISMO
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Colonos portugueses, apoiados por expedições militares, começam a ocupar o
Ceará por volta de 1610. O objetivo é proteger a capitania, criada em 1534, dos ataques
de franceses, holandeses e ingleses, que se aliavam a tribos locais. O povoamento do
interior do estado e o desenvolvimento da agropecuária são incrementados quando
proprietários de Pernambuco, da Paraíba e de Alagoas chegam à região para fugir dos
holandeses, instalados no litoral do Nordeste em meados do século XVII.
No início do século XIX, os cearenses participam da Revolta Pernambucana de 1817, das lutas de independência, enfrentando as forças portuguesas no Piauí, e ainda da Confederação do Equador, de 1824, novamente em Pernambuco. Durante o império, o estado envolve-se na campanha abolicionista e na campanha republicana - Ceará e Amazonas são as primeiras províncias brasileiras a declarar oficialmente extinta a escravidão em 1884. Em meados do século XIX, já era reduzida a participação do trabalho escravo na província. Nas últimas décadas do século XIX, a seca faz dezenas de milhares de cearenses abandonar a região. A maioria parte para a Amazônia, em busca de trabalho nos seringais.
A república contribui para fortalecer o poder dos grandes fazendeiros, os coronéis. Liderados pelo clã dos Acioli, controlam todo o estado por meio dos "currais eleitorais" (eleitores vendem seu voto por dinheiro ou outro benefício). Quando o governo federal resolve intervir na poderosa oligarquia cearense e indicar Marcos Franco Rabelo para governar o estado, os coronéis reagem brutalmente, com o apoio do Padre Cícero, na Revolta do Juazeiro.
Combate a seca - Localizado no semiárido nordestino, o Ceará historicamente enfrenta problemas com a escassez de água. Verbas estaduais e federais patrocinam a construção de cerca de 100 obras no estado, entre canais, adutoras e açudes, cuja função será melhorar a distribuição da água. O projeto mais importante é o açude do Castanhão, no vale do rio Jaguaribe. Situado na interligação das bacias dos rios do Ceará, é três vezes mais extenso que o açude de Orós - o maior açude público do Nordeste. Com capacidade para armazenar 4,2 bilhões de m3 de água, poderá irrigar 43 mil hectares de terra e garantir o abastecimento a 2,7 milhões de pessoas na região metropolitana de Fortaleza e baixo Jaguaribe.
O litoral cearense, com 1,66 milhão de ha, onde chove 1,2 mil mm, com 15% a 20% de suas terras consideradas devolutas, é a aposta do Instituto de Desenvolvimento Agrário do Ceará (Idace) para desenvolver a produção agrícola. Nessa região, segundo o Idace, excetuando-se as dunas, alagadiços e aglomerados urbanos, até 500 mil ha podem ser alocados para a agricultura, pois são áreas com solos razoáveis ainda não utilizados ou subutilizados. Por sua semelhança com a região do cerrado, com terras planas e chuvas satisfatórias, cujo único empecilho é a ocorrência de solos arenosos, para os quais já há tecnologia, essa área pode constituir-se na nova fronteira agrícola no Ceará.
No início do século XIX, os cearenses participam da Revolta Pernambucana de 1817, das lutas de independência, enfrentando as forças portuguesas no Piauí, e ainda da Confederação do Equador, de 1824, novamente em Pernambuco. Durante o império, o estado envolve-se na campanha abolicionista e na campanha republicana - Ceará e Amazonas são as primeiras províncias brasileiras a declarar oficialmente extinta a escravidão em 1884. Em meados do século XIX, já era reduzida a participação do trabalho escravo na província. Nas últimas décadas do século XIX, a seca faz dezenas de milhares de cearenses abandonar a região. A maioria parte para a Amazônia, em busca de trabalho nos seringais.
A república contribui para fortalecer o poder dos grandes fazendeiros, os coronéis. Liderados pelo clã dos Acioli, controlam todo o estado por meio dos "currais eleitorais" (eleitores vendem seu voto por dinheiro ou outro benefício). Quando o governo federal resolve intervir na poderosa oligarquia cearense e indicar Marcos Franco Rabelo para governar o estado, os coronéis reagem brutalmente, com o apoio do Padre Cícero, na Revolta do Juazeiro.
Combate a seca - Localizado no semiárido nordestino, o Ceará historicamente enfrenta problemas com a escassez de água. Verbas estaduais e federais patrocinam a construção de cerca de 100 obras no estado, entre canais, adutoras e açudes, cuja função será melhorar a distribuição da água. O projeto mais importante é o açude do Castanhão, no vale do rio Jaguaribe. Situado na interligação das bacias dos rios do Ceará, é três vezes mais extenso que o açude de Orós - o maior açude público do Nordeste. Com capacidade para armazenar 4,2 bilhões de m3 de água, poderá irrigar 43 mil hectares de terra e garantir o abastecimento a 2,7 milhões de pessoas na região metropolitana de Fortaleza e baixo Jaguaribe.
O litoral cearense, com 1,66 milhão de ha, onde chove 1,2 mil mm, com 15% a 20% de suas terras consideradas devolutas, é a aposta do Instituto de Desenvolvimento Agrário do Ceará (Idace) para desenvolver a produção agrícola. Nessa região, segundo o Idace, excetuando-se as dunas, alagadiços e aglomerados urbanos, até 500 mil ha podem ser alocados para a agricultura, pois são áreas com solos razoáveis ainda não utilizados ou subutilizados. Por sua semelhança com a região do cerrado, com terras planas e chuvas satisfatórias, cujo único empecilho é a ocorrência de solos arenosos, para os quais já há tecnologia, essa área pode constituir-se na nova fronteira agrícola no Ceará.
Índices sociais -
Os índices que medem a
qualidade de vida são baixos quando comparados à média nacional.
Levantamento da Unicef coloca os municípios cearenses de Uruoca e
Barroquinha entre as dez cidades
brasileiras que apresentam maior índice de crianças com menos de 5 anos
desnutridas no
país. A pobreza atinge quase 50% das famílias cearenses, que apresentam
renda familiar per
capita de até meio salário mínimo, de acordo com pesquisa divulgada pelo
Ministério da Saúde. Desnutrição e baixa renda mantêm altos os índices
de
mortalidade infantil.
Apesar
de vários avanços na saúde e educação básicas e do crescimento econômico
estável, a chamada Era Tasso não alterou a estrutura socioeconômica
problemática do Ceará, em especial a concentração de renda, que piorou entre
1991 e 2000, a má distribuição fundiária e a enorme disparidade regional
(sobretudo entre a capital e o interior). Em 1999, segundo o Banco Mundial,
metade dos cearenses viviam abaixo da linha de pobreza. No início do século XXI,
consolidou-se a tendência de queda na tradicional emigração de cearenses, que,
no período 2001-2006, reverte-se para um saldo positivo de 38,3 mil pessoas, o
que se atribui à melhoria das condições de vida e à maior estabilidade
proporcionada por programas sociais, que permitiram a fixação do pobre em sua
terra e o retorno de parte dos emigrantes.
O Ceará hoje -
As obras contra a seca
intensificam-se a partir dos anos 40 e 50, quando o governo federal aplica mais recursos
no estado pelo Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), criado em 1943. São
construídos dezenas de açudes, alguns de grande capacidade, como o de Orós, Banabuiu e
Araras, localizados, respectivamente, no sudeste, centro e noroeste do Ceará. Os recursos
da Sudene a partir dos anos 60 e os incentivos fiscais da década de 70 fazem crescer
principalmente os setores têxtil e alimentício. Indústrias de transformação,
alimentos e matérias-primas surgem apoiadas no aumento da produção de cana-de-açúcar
e dos óleos de carnaúba, mamona e oiticica. As condições favoráveis ao plantio do
algodão levam à instalação de indústrias têxteis na região.
Situado no Nordeste, o Ceará é um dos centros turísticos mais procurados do Brasil. A
costa cearense, com 573 km, é um dos principais pontos de atração. Antigas vilas de
pescadores, como Canoa Quebrada , marcada pelas falésias vermelhas, e Jericoacoara, com
imensas dunas brancas, atraem visitantes de todo o mundo. Em Fortaleza há praias famosas,
como a de Mucuripe e a do Futuro. O turismo é responsável por cerca de 3,5% do PIB do
Ceará. Mais reconhecido pela potencialidade de seu litoral, o território cearense se
alonga por extensões de serras e de sertões. A oeste destacam-se a serra da Merouca, a
chapada da Ibiapaba e o maciço de Baturité. A leste enfileiram-se a chapada do Apodi e
os 220 km de extensão da chapada do Araripe, em cujos vales se encontra a produção de
frutos tropicais. Ao sul do estado, na divisa com Paraíba, Pernambuco e Piauí, situa-se
a floresta Nacional do Araripe, onde está a maior concentração mundial de fósseis do
Período Cretáceo (entre 140 milhões e 65 milhões de anos atrás).
A religião é responsável pela movimentação de mais de 1 milhão de pessoas vindas de todo o país, especialmente da Região Nordeste, que todos os anos seguem para a cidade de Juazeiro do Norte. É a devoção a Padre Cícero, líder político e religioso do vale do Cariri, cultuado desde o final do século XIX.
A religião é responsável pela movimentação de mais de 1 milhão de pessoas vindas de todo o país, especialmente da Região Nordeste, que todos os anos seguem para a cidade de Juazeiro do Norte. É a devoção a Padre Cícero, líder político e religioso do vale do Cariri, cultuado desde o final do século XIX.
A política de descentralização adotada pelo governo estadual tem atraído
empreendimentos industriais para o interior, principalmente nos setores calçadista,
metal mecânico, siderúrgico, têxtil, de confecções e eletroeletrônico. Nos últimos
sete anos, mais de 600 empresas nacionais e estrangeiras instalaram-se no estado, que
investiu na concessão de incentivos fiscais. Mais da metade dos novos empreendimentos
foram no setor industrial.
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